Duas comunidades rurais acompanhadas pelo Projeto Paulo Freire, através da Caritas Diocesana de Crateús, começaram desde a última semana de janeiro a primeira fase de subministração das vacinas contra a COVID-19, e devem receber a segunda dose 21 dias após a primeira aplicação. O povo dos remanescentes Tabajara recebeu 100% da primeira dose referente a 350 indígenas, distribuídas em quatro aldeias diferentes porém todas localizadas em Quiterianópolis: Fidélis, Croata, Bom Jesus e aldeia Vila Nova, e também indígenas residentes nas comunidades de São José dos Né, Gavião, Babosa e Espinheiro. Na aldeia Fidelis , acompanhada pela Caritas de Crateús, foram vacinados 114 indígenas
Eleniza Tabajara, liderança do povo Tabajara de Quiterianópolis, aldeia Fidélis, explica que todas as fases estabelecidas no Plano Nacional de Imunização foram respeitadas e que as vacinas distribuídas foram destinadas unicamente para os índios aldeados, ou seja, vivendo atualmente em terras indígenas. “Primeiramente foram vacinadas os idosos acima de 60 anos e no segundo momento, o grupo de 59 anos até os 18 anos. Mesmo sabendo que a luta contra a COVID-19 ainda não terminou para nosso povo, foi um privilégio e uma alegria poder receber a primeira dose. Agora esperamos que a vacina possa chegar para o mundo todo o mais antes possível.” destaca Eleniza.
Eleniza Tabajara, liderança do povo Tabajara de Quiterianópolis, aldeia Fidélis, explica que todas as fases estabelecidas no Plano Nacional de Imunização foram respeitadas e que as vacinas distribuídas foram destinadas unicamente para os índios aldeados, ou seja, vivendo atualmente em terras indígenas. “Primeiramente foram vacinadas os idosos acima de 60 anos e no segundo momento, o grupo de 59 anos até os 18 anos. Mesmo sabendo que a luta contra a COVID-19 ainda não terminou para nosso povo, foi um privilégio e uma alegria poder receber a primeira dose. Agora esperamos que a vacina possa chegar para o mundo todo o mais antes possível.” destaca Eleniza.
Leonardo Tabajara, presidente do CITAQ – Conselho Indígena dos Povos Tabajaras de Quiterianópolis, destaca o trabalho realizado pela Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI, com uma logística que atendeu as orientações de armazenamento, transporte e distribuição das vacinas. “Primeiramente foram vacinados nossos idosos “troncos velhos” e continuamente os demais indígenas das aldeias e isso trouxe umarenovação da fé muito grande”, cita Leonardo.
Vacina em terra quilombola
Também na comunidade Quilombola Serra dos Paulos, Parambu, na semana passada, as primeiras doses chegaram para o grupo prioritário constituído pelos idosos acima de 90 anos e para os profissionais de saúde que trabalham na linha de frente. Dona Josefa Vitoria da Silva, 90 anos, foi a primeira quilombola a ser beneficiada pela vacina diretamente no seu domicílio. “Eu nem posso explicar a emoção que senti quando a Dona Josefa foi vacinada. A expectativa é que a vacina chegue para a comunidade toda rapidamente, porém temos que ser pacientes e aguardar nosso turno”, relata com muita comoção Maria Pereira Mota, Agente Comunitária de Saúde que acompanha a comunidade.
Segundo ela, este é um momento histórico, um momento importante, mas acrescenta que a pandemia não acabou. “Essa vacina é a salvação, mas agora é muito importante que as pessoas continuem se prevenindo utilizando máscaras e evitando aglomerações”.
“Cuidar das vidas, sempre foi a estrutura que alicerça as ações da Caritas Diocesana de Crateús, e nós como Agentes Caritas que estamos acompanhando essas comunidades e famílias, também nos sentimos privilegiados em poder partilhar desse momento e de demais que virão em breve”, afirmou Daniela Cavalcante, Assessora Social que tua no Projeto Paulo Freire nas duas comunidades.
Por Angelica Tomassini, comunicadora popular da Cáritas Diocesana de Crateús.
Informações do blog do Edy
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